sábado, 30 de maio de 2015

Galáxias em fusão quebram o silêncio de rádio

Esta impressão de artista ilustra como os jatos velozes oriundos de buracos negros supermassivos podem parecer. Estes fluxos de plasma são o resultado da extração de energia da rotação de um buraco negro supermassivo à medida que consome o disco rodopiante de matéria que o rodeia. Estes jatos têm uma emissão muito forte no rádio.
Crédito: ESA/Hubble, L. Calçada (ESO)






Na mais extensa pesquisa do seu tipo já realizada, uma equipa de cientistas encontrou uma relação inequívoca entre a presença de buracos negros supermassivos que alimentam jatos velozes que emitem sinais de rádio e a história da fusão das suas galáxias hospedeiras. Descobriu-se que quase todas as galáxias que contêm estes jatos estão ou a fundir-se com outra galáxia, ou fizeram-no recentemente. Os resultados dão peso significativo ao caso dos jatos como o produto de buracos negros em fusão e serão publicados na revista The Astrophysical Journal.

Uma equipa de astrónomos usou o instrumento WFC3 (Wide Field Camera 3) a bordo do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA para realizar um grande levantamento sobre a relação entre as galáxias que sofreram fusões e a atividade dos buracos negros supermassivos nos seus núcleos.

A equipa estudou uma grande variedade de galáxias com centros extremamente luminosos - conhecidos como núcleos galácticos ativos (NGAs) - que se pensa serem o resultado de grandes quantidades de matéria aquecida que circula em redor e é consumida por um buraco negro supermassivo. Embora se pense que a maioria das galáxias albergue um buraco negro supermassivo, apenas uma pequena percentagem são assim tão luminosos e ainda menos dão um passo em frente e formam o que é conhecido como jatos relativistas. Os dois jatos de plasma altamente velozes movem-se quase à velocidade da luz e fluem para fora em sentidos opostos e perpendicularmente ao disco de matéria que rodeia o buraco negro, estendendo-se milhares de anos-luz para o espaço. O material quente dentro dos jatos é também a origem das ondas de rádio.

São estes jatos que Marco Chiaberge do STScI (igualmente da Universidade Johns Hopkins, EUA e do INAF-IRA, Itália) e a sua equipa esperavam confirmar como o resultado de fusões galácticas.

A equipa examinou cinco categorias de galáxias em busca de sinais visíveis de fusões recentes ou em curso - dois tipos de galáxias com jatos, dois tipos de galáxias que tinham núcleos luminosos mas que não tinham jatos, e um conjunto de galáxias inativas regulares.

"As galáxias que abrigam estes jatos relativistas libertam grandes quantidades de radiação no rádio," explica Marco. "Ao usar a câmara WFC3 do Hubble, descobrimos que quase todas as galáxias com grandes quantidades de emissão de rádio, o que implica a presença de jatos, estavam associadas com fusões. No entanto, não eram só as galáxias que continha jatos as únicas a mostrar evidências de fusões!"

Outros estudos já tinham mostrado uma forte relação entre a história das fusões de uma galáxia e os altos níveis de radiação no rádio, o que sugere a presença de jatos relativistas escondidos no centro da galáxia. No entanto, este estudo é muito mais extenso e os resultados são muito claros, o que significa que agora pode ser dito com quase toda a certeza que os NGAs de rádio, isto é, galáxias com jatos relativistas, são o resultado de fusões galácticas.

"Nós descobrimos que a maioria dos eventos de fusão propriamente ditos não resultam na criação de NGAs com uma poderosa emissão de rádio," afirma o coautor Roberto Gilli do Osservatorio Astronomico di Bologna, Itália. "Cerca de 40% das outras galáxias que observámos também atravessam um período de fusão e no entanto falharam em produzir as espetaculares emissões de rádio e os jatos dos seus homólogos."

Embora seja agora muito claro que uma fusão galáctica é quase certamente necessária para uma galáxia albergar um buraco negro supermassivo com jatos relativistas, a equipa deduz que devem haver condições adicionais que precisam ser atingidas. Eles especulam que a colisão de uma galáxia com outra produz um buraco negro supermassivo com jatos quando este buraco negro central roda mais depressa - possivelmente como resultado de um encontro com outro buraco negro de massa similar - à medida que o excesso de energia extraída da rotação alimenta os jatos.

"Há duas maneiras das fusões provavelmente afetarem o buraco negro central. A primeira seria um aumento na quantidade de gás atraído para o centro da galáxia, acrescentando massa tanto ao buraco negro como ao disco matéria em seu redor," explica Colin Norman, coautor do artigo. "Mas este processo deve afetar os buracos negros em todas as fusões galácticas e, apesar disso, nem todas as galáxias em fusão que têm buracos negros acabam com jatos, por isso não é suficiente para explicar a origem destes jatos. A outra hipótese é que uma fusão entre duas galáxias gigantescas faz com que dois buracos negros de massa semelhante também se fundam. Pode ser que uma determinada classe de fusão entre dois buracos negros produza um único buraco negro supermassivo e veloz, o que explica a produção dos jatos."

Serão necessárias observações futuras usando tanto o Hubble como o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) do ESO para melhorar e expandir ainda mais o estudo, e para continuar a lançar luz sobre estes processos complexos e poderosos.

Fonte: http://www.ccvalg.pt/astronomia/noticias/2015/05/29_galaxias_fusao_buracos_negros.htm

New Horizons vê mais detalhes em Plutão

Que diferença fazem 32 milhões de quilómetros! As imagens de Plutão pela New Horizons da NASA estão a crescer em escala à medida que a sonda aproxima-se do seu misterioso destino. As novas imagens, capturadas entre os dias 8 e 12 de maio usando uma poderosa câmara telescópica e enviadas na semana passada, revelam mais detalhes sobre a contrastante e complexa superfície de Plutão.

Estas imagens de Plutão foram obtidas a 77 milhões de quilómetros de distância, usando o instrumento LORRI (Long-Range Reconnaissance Imager) a bordo da sonda New Horizons. Tendo em conta que a New Horizons estava aproximadamente 32 milhões de quilómetros mais próxima de Plutão em meados de maio do que em meados de abril, as novas imagens contêm cerca do dobro dos pixéis do que aquelas obtidas há um mês atrás.

A técnica chamada deconvolução melhora a nitidez das imagens não processadas enviadas para a Terra. Nas imagens de abril, os cientistas da New Horizons determinaram que Plutão tem grandes marcas à superfície - algumas brilhantes, outras escuras - incluindo uma área num polo que poderá ser uma calote. As novas imagens mostram detalhes mais refinados. A deconvolução pode ocasionalmente produzir detalhes adulterados, de modo que os detalhes destas imagens necessitarão confirmação com imagens obtidas de mais perto ao longo das próximas semanas.

"À medida que a New Horizons se aproxima de Plutão, está a transformar o objeto de um ponto de luz para um intenso ponto de interesse planetário," afirma Jim Green, Diretor de Ciência Planetária da NASA. "As próximas sete semanas vão ser uma montanha-russa alucinante."

"Estas novas imagens mostram-nos que os diferentes rostos de Plutão são distintos: provavelmente insinuam o que poderá ser uma geologia superficial complexa ou variações na composição de lugar para lugar," afirma Alan Stern, investigador principal da New Horizons, do Instituto de Pesquisa do Sudoeste em Boulder, no estado americano do Colorado. "Estas imagens também continuam a apoiar a ideia que Plutão tem uma calote polar cuja extensão varia de acordo com a longitude; vamos ser capazes de fazer uma determinação definitiva do gelo na região brilhante quando obtivermos informações espectrográficas dessa área em julho."

As imagens que a New Horizons envia vão melhorar dramaticamente nas próximas semanas à medida que a sonda acelera cada vez mais perto do seu encontro de 14 de julho com o sistema de Plutão, avançando 1,2 milhões de quilómetros por dia.

"No final de junho a resolução já será quatro vezes superior à das imagens obtidas entre os dias 8 e 12 de maio e, durante a maior aproximação, esperamos obter imagens com mais de 5000 vezes a resolução atual," afirma Hal Weaver, cientista do projeto e do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins em Laurel, Maryland, EUA.

A New Horizons foi lançada em janeiro de 2006 e está atualmente a 4,75 mil milhões de quilómetros de casa; a sonda está de boa saúde e todos os sistemas estão a operar normalmente.

Fonte: http://www.ccvalg.pt/astronomia/noticias/2015/05/29_plutao_new_horizons.htm

Forte terramoto atinge Alasca, a 111 km de Chirikof Island

De acordo com dados recebidos da Rede Sismográfica Global (Iris-GSN), um terremoto de 7.0 pontos de magnitude foi registrado no Alasca, 111 km a norte-noroeste de Chirikof Island, as 04h00, pelo horário brasileiro (29/05/2015). 

O forte tremor ocorreu a 51 quilômetros de profundidade, abaixo das coordenadas 56.68N e 156.57W, indicadas pelo mapa abaixo. Ainda não há informações sobre vítimas.Apesar da grande intensidade, sismos que ocorrem nessa profundidade tem a maior parte de sua energia dissipada antes de chegar à superfície. Mesmo assim, quando acontecem no oceano podem provocar a formação e alertas de tsunamis.

Um terremoto de 7.0 pontos de magnitude libera a mesma energia que 24 bombas atômicas similares a que destruiu Hiroshima em 1945, ou a explosão de 474330 toneladas de TNT.

Fonte: http://www.apolo11.com/terremotos_globais.php?titulo=Forte_terremoto_atinge_Alasca_a_111_km_de_Chirikof_Island&posic=dat_20150529-050019.inc

Nasa anuncia dois CubeSats em Marte em 2016

Essa será a primeira vez na história que microssatélites quase domésticos deixarão a orbita da Terra rumo a outro planeta, iniciando uma nova fase da exploração espacial e inter-planetária.
Cubesat Missao Marco da Nasa
Para quem não sabe, Cubesats são satélites muito pequenos, com 10 centímetros de lado, geralmente montados por estudantes de nível médio ou universitário. Nos últimos tempos, podem até serem comprados pela internet por preços bastante acessíveis.

Para chegarem ao espaço, no entanto, as coisas não são tão simples e baratas e normalmente seus proprietários esperam meses ou até anos para que seus Cubesats consigam uma carona grátis junto aos lançamentos de grande porte.

Até agora, todos os Cubesats lançados não saíram da órbita terrestre e depois de completarem sua missão, que geralmente dura poucos meses, reentram na atmosfera e se desintegram.

Desta vez, no entanto, dois micro-satélites terão um destino bastante diferente de seus antecessores e viajarão mais longe que qualquer um deles.
Diagrama da Missao Inside MarCO
De acordo com a agência espacial americana, NASA, em 2016 dois Cubesats serão lançados juntos com a nave interplanetária Inside, que deverá pousar no Planeta Vermelho em setembro do mesmo ano.

O objetivo dos dois Cubesat, chamados MarCO (Mars Cube One) será o de retransmitir em tempo real toda a fase de reentrada e descida da Inside, que pousará em uma área de Marte que não estará ao alcance da Mars Reconnaissance Orbiter, MRO, atualmente orbitando o planeta.

Como é

Cada satélite da missão MarCO é composto de seis Cubesats empilhados, formando um arranjo de 10x10x60 centímetros de lado, similar a uma torrinha acústica dos atuais home theatres.

A diferença entre esse arranjo e os Cubesats atuais é que a missão MarCO abriga quatro pequenos propulsores que permitirão o controle de atitude e trajetória, fundamentais para posicionar os cubesats na posição correta durante a entrada e pouso da Inside.

Refletores

De acordo com Andrew Kleshl ligado ao Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, JPL, uma das mais interessantes capacidades do arranjo será um refletor de ondas de rádio da banda-x que permitirá fechar um link de 8 kbps sobre uma área de 157 km2 da superfície de Marte, necessário para a retransmissão da telemetria.

Assim, a Inside transmitira os dados para a MarCO a 8 kbs, que os retransmitirá em tempo real para as antenas da Rede do Espaço Profundo, localizadas na Austrália, África e Argentina.

É importante destacar que apenas um dos Cubesats participará da transmissão de dados. O segundo servirá apenas como backup caso ocorra algum problema.

Sem segredos

Vale notar que durante toda a missão os cubesats estarão enviando dados nas frequências de radioamadores. Assim, qualquer pessoa que tenha conhecimentos de rádio poderá acompanhar o desempenho e condições técnicas da nave em tempo real.

Espaço Profundo

Após a descida da Inside, os Cubesats não entrarão na orbita marciana. Eles continuarão sua jornada rumo ao espaço profundo, abrindo uma nova fase de exploração espacial, em que futuramente qualquer um poderá enviar suas próprias naves rumo ao desconhecido.

Fonte: http://www.apolo11.com/spacenews.php?titulo=Nova_Era_Nasa_anuncia_dois_CubeSats_em_Marte_em_2016&posic=dat_20150529-111903.inc

Como o entrelaçamento quântico construiu o tempo

emanharamento quantico

Físicos e matemáticos têm buscado uma Teoria de Tudo que unifique a relatividade geral e a mecânica quântica. Enquanto a relatividade explica a gravidade e fenômenos em grande escala, tais como a dinâmica das estrelas e das galáxias no universo, a mecânica quântica explica fenômenos microscópicos em escalas subatômicas e moleculares. Agora, cientistas afirmam ter encontrado uma resposta que pode levar a essa teoria universal e mostrar de onde surgiu o espaço-tempo.
O princípio holográfico é amplamente considerado uma característica essencial de uma teoria universal bem sucedida. O princípio holográfico afirma que a gravidade de um volume tridimensional pode ser descrita pela mecânica quântica numa superfície bidimensional do volume envolvente. Em particular, as três dimensões do volume deverão surgir a partir das duas dimensões da superfície. No entanto, a compreensão dos mecanismos para o surgimento do volume da superfície até agora eram indefinidos.
Um novo estudo, comandado por Hirosi Ooguri, professor da Universidade de Tóquio (Japão), ao lado de colaboradores, descobriu que o entrelaçamento quântico é a chave para resolver esta questão. Usando uma teoria quântica (que não inclui a gravidade), eles mostraram como calcular a densidade da energia, que é uma fonte de interações gravitacionais em três dimensões, usando dados de emaranhamentos quânticos na superfície. É mais ou menos como diagnosticar as condições no interior do seu corpo olhando imagens de raios-X em folhas bidimensionais.
Isto permitiu aos cientistas interpretar propriedades universais do entrelaçamento quântico como condições para a densidade da energia que devem ser satisfeitas por qualquer teoria quântica consistente da gravidade, sem realmente incluir explicitamente a gravidade. A importância do entrelaçamento quântico foi sugerida antes, mas seu real papel no surgimento do espaço-tempo não estava claro até este trabalho.

Ação fantasmagórica à distância

O emaranhamento quântico é um fenômeno pelo qual estados quânticos tais como rotação ou polarização de partículas em locais diferentes não podem ser descritos de forma independente. Medir (e, portanto, agir sobre) uma partícula significa que também se age sobre a outra, algo que Einstein chamou de “ação fantasmagórica à distância”. O trabalho de Ooguri e seus colaboradores mostra que esse entrelaçamento quântico gera as dimensões adicionais da teoria gravitacional.
“Sabe-se que o entrelaçamento quântico está relacionado com questões profundas na unificação da relatividade e da mecânica quântica gerais, tais como o paradoxo das informações dos buracos negros e o paradoxo firewall”, diz Ooguri. “Nosso artigo lança nova luz sobre a relação entre o emaranhamento quântico e a estrutura microscópica do espaço-tempo através de cálculos explícitos. A interface entre a gravidade quântica e a ciência da informação está se tornando cada vez mais importante para ambos os campos. Eu mesmo estou colaborando com cientistas da informação para prosseguir esta linha de investigação adicional”, afirma. 

Fonte: http://hypescience.com/como-o-emaranhamento-quantico-construiu-o-espaco-tempo/

Entrevista a Joe Rogan subordinada ao tema: Aliens na Invisibilidade - Os nossos sonhos ocorrem noutras dimensões

A RT entrevistou Joe Rogan, apresentador do Experience Joe Rogan, em vida extraterrestre, universos paralelos e do multiverso, a consciência coletiva e a possibilidade de que os sonhos ocorrem em outras dimensões. É possível que os sonhos que todos nós temos não se realizam na nossa imaginação mas tem o lugar em outra dimensão e que em nossos sonhos estamos interagindo com seres ou seres invisíveis de um universo paralelo ou realidade? Será que estamos em um estágio da evolução humana em que a telepatia e outras habilidades sobrenaturais se tornará a norma? Uma entrevista interessante em que Joe Rogan também fala sobre a Teoria quântica e a pesquisa inovadora do médico americano Rick Strassman sobre a glândula pineal.
 
 
 
Fonte: http://ufosonline.blogspot.pt/
 
 

Teoria da Panspermia refere que a vida na Terra surgiu de outro local no Espaço

A teoria da panspermia indica que a vida na Terra surgiu de outro local no espaço

A panspermia, proposta no fim do século XIX, é uma teoria que busca explicar a origem da vida. Segundo ela, nosso planeta foi povoado por seres vivos ou elementos precursores da vida oriundos de outros planetas; que se propagaram por meteoritos e poeira cósmica até a Terra.

Essa teoria ganhou mais força com a descoberta da presença de substâncias orgânicas oriundas de outros locais do espaço, como o formaldeído, álcool etílico e alguns aminoácidos. A descoberta de um meteorito na Antártica, na década de 80, contendo um possível fóssil de bactéria também reforça a panspermia.

Para muitos, aceitá-la apenas responderia sobre o surgimento da vida na Terra tornando, ainda, obscura a resposta acerca de como ela se formou, realmente. Além disso, muitos cientistas argumentam sobre a possibilidade quase negativa de seres extraterrestres atravessarem os raios cósmicos e ultravioletas sem serem lesados.

A seguir, duas linhas dessa teoria que são discutidas atualmente:

NOVA PANSPERMIA

Para essa versão, formulada por Fred Hoyle e Chandra Wickramasinghe, a matéria está constantemente sendo formada. Assim, há vida em todo o universo, nas nuvens interestelares, chegando à Terra a partir do núcleo de cometas.

A nova panspermia aponta, também, que os vírus podem ter vindo diretamente do espaço e que a evolução pode se dar pela incorporação de material genético oriundo de outros planetas.

Em suas pesquisas, estes cientistas constataram, na poeira interestelar, a presença de polímeros orgânicos complexos semelhantes à celulose – o que poderia ser uma evidência.

PANSPERMIA DIRIGIDA

Francis Crick e Lesei Orle, autores desta abordagem, defendem que seres inteligentes de outras galáxias colonizaram vários planetas, inclusive o nosso, deixando como prova de sua presença o molibdênio - elemento essencial para o funcionamento de determinadas enzimas, mas bastante raro em nosso planeta.

Francis Crick (aquele da descoberta da dupla hélice do DNA) e Leslie Orgel propuseram, também, que esporos transportados por uma nave espacial chegaram à Terra por vontade de seres extraterrestres inteligentes.

Conclusão:

Por mais confusa ou absurda que possa parecer, a panspermia ainda não foi refutada e causa fascínio, principalmente naqueles que gostam de ficção científica.
Fonte: http://ufosonline.blogspot.pt/

China lançará no fim deste ano satélite para investigar matéria escura

Pesquisadores chineses lançarão no final deste ano um satélite para a exploração da matéria escura no espaço, anunciaram neste sábado em Xangai responsáveis do projeto.
O satélite, denominado DAMPE (sigla em inglês de "explorador de partículas de matéria escura") será lançado desde o centro de lançamento espacial de Jiuquan, com a meta de observar a direção, energia e carga elétrica de partículas no cosmos, anunciou o chefe da equipe que o desenvolve, Chang Jin.
Com uma vida operacional de três anos, o DAMPE tentar lançar luz sobre um dos grandes mistérios da física, a chamada matéria escura, cuja existência foi aceita pela comunidade científica apesar de ainda não ter sido diretamente detectada.
A matéria escura é uma hipotética matéria que não emite a radiação eletromagnética suficiente para poder ser vista pelos adiantamentos tecnológicos atuais, mas que os astrofísicos consideram necessária para entender as interações dos corpos visíveis, incluída a lei da gravitação universal.
Segundo o Nobel de Física de origem chinesa Yang Zhenning, a matéria escura e sua pesquisa poderiam ajudar à realização de progressos revolucionários na ciência e a entender fenômenos que hoje em dia não podem ser explicados.
De acordo com as teorias atuais, a matéria escura representa cerca de um quarto da energia-massa no universo.
O satélite DAMPE, desenvolvido pela Academia Chinesa de Ciências e a Prefeitura de Xangai, também estudará outros fenômenos espaciais, como os raios cósmicos e os raios gama de alta energia. 

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/espaco/china-lancara-satelite-para-investigar-materia-escura-no-final-de-2015,8cbe3620e8e2ee739a6e8e6019983b4ccvffRCRD.html

Cientistas descobrem possível bloqueio do cancro de mama

Mecanismo pode auxiliar a evitar que o câncer de mama se espalhe pelos ossos, o que poderá vir a ser um avanço na expectativa e qualidade de vida de pacientes portadores da doença.

Um grupo de cientistas descobriu um novo mecanismo que pode auxiliar a evitar que o câncer de mama se espalhe pelos ossos, o que poderá vir a ser um avanço na expectativa e qualidade de vida de pacientes portadores da doença.
Durante os estudos a equipe observou que antes de um tumor se espalhar há a liberação da enzima lisil oxidade ou LOX, que começa a quebrar o tecido ósseo, formando buracos que abrigarão as células cancerígenas. Assim, os esforços far-se-ão no bloqueio desta enzima, a fim de impedir o avanço do câncer.
"Estamos realmente animados com os nossos resultados, que mostram que os tumores de câncer de mama enviam sinais para destruir o osso antes das células cancerígenas chegarem lá, preparando o local para a chegada das células", disse um dos principais pesquisadores do estudo, Alison Gartland, da Universidade de Sheffield, no Reino Unido. "Este é um importante progresso na luta contra a metástase do câncer de mama e essas descobertas podem levar a novos tratamentos para interromper tumores de mama secundários que crescem no osso, aumentando as chances de sobrevivência em milhares de pacientes".
"O próximo passo é descobrir exatamente como o tumor secretado com a LOX interage com as células ósseas, sendo capaz de desenvolver novos medicamentos para evitar a formação de lesões ósseas e metástase do câncer", disse Gartland. A pesquisa também poderia levar a novos tratamentos para debilitantes de condições ósseas.

Fonte: http://itnet.com.br/cientistas-descobrem-possivel-bloqueio-do-cancer-de-mama,27394.html

Sismo de magnitude 7.8 atinge o Japão

Sismo de magnitude 7.8 atinge JapãoNão foi ativado o alerta de tsunami, informou a agência meteorológica nipónica.
Um forte sismo foi sentido hoje no Japão, sem que tenha sido ativado o alerta de tsunami, informou a agência meteorológica nipónica. O sismo ocorreu às 20:24 locais (12:24 em Lisboa) e teve o seu epicentro no mar, a 874 quilómetros de Tóquio.

Alguns vídeo partilhados no YouTube mostram o forte abalo, mas não há registo de danos significativos.

O Instituto Geológico dos Estados Unidos indicou que o sismo teve uma magnitude de 7,8 enquanto o Centro de Alertas de Tsunami no Pacífico referiu uma magnitude de 8,5 - com o epicentro a uma grande profundidade.

Fonte: http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=4597988

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Veja a casa portátil que tem energia e água próprias

Imagine uma cápsula gigante, autossuficiente em energia e água. Esta casa portátil em forma de ovo, com oito metros quadrados, é a proposta de um grupo de arquitetos eslovacos para quem queira uma ‘residência móvel’ ou como um abrigo em caso de necessidade.

É uma casa, mas com apenas oito metros quadrados. É também uma cápsula gigante, em forma de ovo, mas pode rebocá-la para onde a quiser. Conheça a Ecocapsule, a proposta de uma ‘casa portátil’ que nos chega da Eslováquia,

Os arquitetos da empresa Nice Architects desenvolveram este projeto de casa pré-fabricada e pronta a ser habitada em qualquer lugar, mesmo que não haja ligação à energia e água públicas. Isto porque a Ecocapsule é autossuficiente em termos energéticos.

O ‘ovo’ está pintalgado de painéis solares e tem ainda uma turbina eólica, o que permite à habitação recorrer a duas fontes de energia renováveis.

Ao nível da água, a cápsula inclui um reservatório para acumular a água da chuva, mas pode ser abastecida com água do exterior, que só entra depois de atravessar um sistema de filtros instalados por debaixo do piso.
 
Com capacidade para dois habitantes adultos, a Ecocapsule deve chegar ao mercado europeu na segunda metade deste ano.

O modelo, que incluiu uma cama, uma cozinha, uma mesa para refeições e um pequeno quarto de banho, vai permitir duas opções de acabamento.

Embora a finalidade seja o lazer, permitindo a um casal fazer uma ‘escapadinha’, a Ecocapsule pode também servir para investigadores que necessitem de trabalhar em zonas mais remotas ou como abrigo em casos de catástrofe natural ou situação de conflito.


Fonte: http://ptjornal.com/conheca-a-casa-portatil-que-tem-energia-e-agua-proprias-40245

Vulcão Shindake acordou - Erupção violenta lançou fumo negro a 9 mil metros

 Fotografia © JAPAN METEOROLOGICAL AGENCY / EPA

Ilha japonesa de Kuchinoerabu foi evacuada. Câmaras capturaram o momento em que o vulcão entrou em erupção e a subida aos céus de uma extensa nuvem de fumo negro.
Uma violenta erupção hoje do vulcão Monte Vulcão Monte Shindake, no sudeste do Japão, forçou à evacuação da ilha de Kuchinoerabu, com cerca de 140 habitantes, enquanto uma coluna de cinzas irrompeu no céu.
Shindake acordou. Erupção violenta lançou fumo negro a 9 mil metros
Câmaras da Agência Meteorológica do Japão capturaram o momento em que o vulcão entrou em erupção e a subida aos céus de uma nuvem de fumo negro, que chegou a atingir os 9.000 metros, acompanhada de um tremor vulcânico de cinco minutos, de acordo com aquele organismo.
A Agência Meteorológica do Japão aumentou o nível de alerta para cinco - o mais alto na escala STI - e ordenou que os 140 moradores da ilha fossem evacuados.
Shindake acordou. Erupção violenta lançou fumo negro a 9 mil metros
A agência revelou que "não houve feridos ou danos" que tenham sido comunicados na sequência da erupção, que ocorreu oito meses depois de 57 pessoas terem morrido após o Monte Ontake, no Japão Central, ter entrado em erupção sem aviso prévio.
O organismo explicou também que os fluxos piroclásticos - uma mistura de gases quentes do vulcão, cinzas e correntes densas de fragmentos de rocha - tinham alcançado costa noroeste da ilha em direção a um dos portos marítimos.
Shindake acordou. Erupção violenta lançou fumo negro a 9 mil metros
As cinzas cobriram os quebra-mares atracados no porto e descoloriram o mar.
A erupção teve início pelas 09:59 locais (menos oito em Lisboa) e, durante a tarde de hoje (início da manhã em Lisboa), o vulcão ainda se mantinha em atividade.
O diretor da divisão da agência de vulcanologia, Sadayuki Kitagawa advertiu que o perigo ainda não tinha acabado.
"É possível que erupções possam voltar a acontecer a uma escala semelhante no futuro. Estamos a avisar os moradores sobre fluxos piroclásticos, e a pedir às pessoas para obedecer às instruções de evacuação", disse um responsável japonês.
O Japão encontra-se na junção de várias placas tectónicas da Terra e do país, sendo pontilhado com vulcões ativos.

Fonte: http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=4595816&page=1

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Bisturi inteligente permite precisão na remoção de tumores do cérebro

Pesquisadores esperam que uso do iKnife diminua a ocorrência de volta de tumores no cérebro  (Foto: BBC)
Pesquisadores esperam que uso do iKnife diminua a ocorrência de volta de tumores no cérebro (Foto: BBC)

Pesquisadores britânicos do Imperial College de Londres estão desenvolvendo um dispositivo que pode ajudar neurocirurgiões a identificar em poucos segundos e remover com precisão tumores no cérebro.
Chamado de iKnife, esta espécie de bisturi inteligente pode, no futuro, reduzir também o risco de que estes tumores voltem a se desenvolver.
Uma das primeiras pacientes a participar de um teste do iKnife foi Deirdre, uma professora de Ciências de Londres com 29 anos de idade.
Ela teve uma convulsão e os exames revelaram um tumor grande no lobo frontal esquerdo.
O neurocirurgião Kevin O'Neill foi designado para a cirurgia, mas observou que o tumor estava em uma área problemática: muito próximo da área da linguagem no cérebro da professora britânica.
Por isso, o novo bisturi precisou ser usado no procedimento.

Acordada

Paciente teve que ser acordada durante cirurgia para médicos verificarem se estavam causando danos em funções do cérebro (Foto: BBC)
Paciente teve que ser acordada durante cirurgia para médicos verificarem se estavam causando danos em funções do cérebro (Foto: BBC)

A paciente foi acordada no meio da cirurgia para conversar com uma fonoaudióloga. As respostas de Deirdre ajudaram O'Neill a evitar danos em áreas do cérebro não afetadas pelo tumor.
Para um procedimento tão delicado, os médicos usaram o iKnife, pois o dispositivo pode identificar o tipo de tecido enquanto corta.
Segundo o repórter da BBC Alastair Duncan, que estava presente no centro cirúrgico no momento do procedimento, um dos problemas com este tipo de cirurgia é que é quase impossível afirmar onde o tecido canceroso acaba e o tecido saudável do cérebro começa, pois estes tecidos são muito parecidos.
A ideia por trás do novo bisturi é que ele dá ao cirurgião informações instantâneas, informando exatamente o que está sendo cortado, permitindo a retirada do tumor de uma forma muito mais precisa.
Essa identificação é possível a partir da análise da fumaça que emerge de tecidos cauterizados com o uso de equipamentos cirúrgicos elétricos.
Zoltan Takats afirma que, se cirurgião avançar poucos milímetros pelo tecido saudável do cérebro, pode prejudicar muito o paciente (Foto: BBC)
Zoltan Takats afirma que, se cirurgião avançar poucos milímetros pelo tecido saudável do cérebro, pode prejudicar muito o paciente (Foto: BBC)

"Enquanto os cirurgiões estão usando os dispositivos elétricos cirúrgicos, os tecidos humanos são queimados, o que, na verdade, também ajuda a parar o sangramento. Enquanto queima, produz uma fumaça. Nós coletamos a fumaça por um longo tubo e enviamos a uma espécie de espectrômetro, que faz a análise química", disse Zoltan Takats, que criou o iKnife no Imperial College de Londres.
"A partir da composição (da fumaça, o aparelho) pode deduzir de que tipo de tecido veio, se era canceroso ou saudável", acrescentou.
A identificação correta dos tecidos é crucial pois, se os médicos não removerem todo o tumor, ele pode voltar. Se removerem muito tecido saudável do cérebro, por outro lado, as consequências para o paciente podem ser devastadoras.
"Se o neurocirurgião avançar apenas alguns milímetros no tecido saudável, pode levar à perda da habilidade de ler, de falar, ou funções fisiológicas básicas", afirmou Takats.

Laboratório X iKnife

Atualmente, os médicos enviam pequenas amostras para análise em laboratório, um processo que pode levar meia hora e podem ser necessárias várias repetições de uma análise.
Por outro lado, o iKnife faz o mesmo e dá a resposta em uma questão de segundos. E a ferramenta está sendo desenvolvida em Londres com a ajuda de cirurgias como a de Deirdre.
"No momento estamos ensinando o dispositivo. Estamos mostrando diferentes tipos de tecidos humanos para o dispositivo e ele está 'aprendendo' a reconhecê-los", disse Zoltan Takats.
O neurocirurgião Kevin O'Neill, que realizou a cirurgia em Deirdre usando o iKnife, já observou o potencial da nova ferramenta.
"Os benefícios do iKnife são potencialmente enormes. A informação que ele dá é imensa, ele dá uma impressão digital molecular do tecido. Dentro desta informação pode estar tudo o que você precisa saber. O que queremos é saber se ele pode definir: é tumor, não é tumor e prestar assistência em nossa cirurgia com mais precisão", afirmou o médico.
Depois de cinco horas de cirurgia, O'Neill afirma com confiança que acredita ter retirado todo o tumor, mas sempre haverá o risco de que alguma parte do tecido canceroso tenha permanecido.
No entanto, segundo os pesquisadores, o iKnife pode reduzir muito a possibilidade de uma volta do tumor.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/05/bisturi-inteligente-permite-precisao-na-remocao-de-tumores-do-cerebro.html

Saibaa os tipos,formas de prevenção e tratamento de olheiras

Quem tem olheiras não gosta e sempre tenta disfarçar. Usa pepino à noite, dorme mais, passa creme, carrega na maquiagem. Mas será que isso tudo funciona? O Bem Estar desta quarta-feira (27) mostrou quais os tratamentos para olheiras, como descobrir o tipo e por que elas aparecem. Participaram do programa a dermatologista e consultora Márcia Purceli e o dermatologista Emerson de Andrade Lima.
Muita gente acredita que o cansaço é o principal causador da olheira, mas não é só ele. Muitas vezes a olheira é genética e costuma ser percebida após os 30 anos, com o envelhecimento da pele.
A alergia, gripe, anemia, menstruação e o cigarro podem piorar as olheiras. Já a falta de sono dificulta o processo de drenagem do líquido dentro dos vasos. Quando dormimos mal, a musculatura dos olhos fica tensa, não relaxa, aumentando o calibre dos vasos, o que deixa a coloração arroxeada.
É preciso identificar o problema da olheira. A cor acastanhada da olheira é causada pelo excesso de melanina. Já a arroxeada é causada pelos vasinhos. Existem diversos tratamentos, por isso é preciso avaliar os aspectos das olheiras – se o problema é pigmentação, profundidade, flacidez, bolsa de gordura ou todos juntos.

Teste da olheira

Um teste simples para fazer em frente ao espelho ajuda a identificar qual a característica da olheira. Você deve limpar bem a pele, chegar perto do espelho, esticar a pele da olheira para baixo. Se você conseguir ver os vasinhos, significa que a pele está arroxeada por causa dos vasos. Se a pele se mantiver escura, a causa é o excesso de pigmentação. Para descobrir se a olheira é funda, você verá uma sombra no rosto.

Tratamentos

São vários os tratamentos para acabar com as olheiras. Um deles é o peeling de fenol. A aplicação é rápida, mas o tratamento não é rápido. Na primeira etapa, o paciente fica com os olhos inchados. Até três dias depois surge uma casca grossa nos olhos e, dependendo da pessoa, ela pode levar até 15 dias para cair. Depois disso, a pele fica avermelhada e, até três meses depois o resultado final.
O tratamento a laser é indicado para melhorar o pigmento e a flacidez. A luz do laser procura o pigmento castanho da olheira e o destrói. De todos os tratamentos, é o menos agressivo. A eletrocirurgia também melhora o pigmento e flacidez. São necessárias cerca de uma ou duas sessões e o aparelho é menos agressivo que o fenol. O preenchimento com ácido hialurônico é indicado para diminuir a profundidade. Não age na pigmentação, mas melhora a cor da olheira.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/05/conheca-os-tipos-formas-de-prevencao-e-tratamento-para-olheiras.html

Vacina em desenvolvimento pode controlar pressão sanguinia duranter seis meses

Quem sofre de hipertensão pode, no futuro, livrar-se da obrigação de tomar comprimidos diários. Cientistas estão desenvolvendo uma vacina capaz de controlar a pressão arterial por até seis meses, o que diminuiria os riscos relacionado à falta de aderência ao tratamento.
Trata-se de uma vacina de DNA que tem como alvo um hormônio, a angiotensina II, que provoca um aumento da pressão ao contrair os vasos sanguíneos.
A estratégia foi testada em ratos, que receberam três doses da imunização, com intervalo de duas semanas. Segundo os pesquisadores, a vacina não apenas diminuiu a pressão sanguínea por até seis meses, mas também reduziu os danos ao tecido do coração e dos vasos sanguíneos associados à hipertensão.
"Pesquisas adicionais sobre essa vacina de DNA, incluindo o aumento do período de redução da pressão sanguínea, pode levar a uma nova opção terapêutica para pacientes hipertensos", diz o médico Hironori Nakagami, um dos autores da pesquisa e professor da Universidade Osaka, no Japão. Um artigo descrevendo o experimento foi publicado nesta semana na revista "Hypertension".

Vacina é alternativa aguardada

Hipertensão (Foto: Michel Willian/SMCS/DIvulgação)
  Hipertensão afeta quase 25% da população adulta no Brasil, segundo pesquisa Vigitel divulgada neste mês (Foto: Michel Willian/SMCS/DIvulgação)
 
O cardiologista Marcus Vinícius Bolívar Malachias, membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia e professor da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, observa que o desenvolvimento de uma vacina como essa é uma alternativa muito aguardada pela comunidade médica justamente por causa da dificuldade dos pacientes em aderir ao comprimido diário.
Malachias cita que 90% dos pacientes hipertensos precisam usar medicamentos diários para controle da pressão. Dados do Brasil mostram que cerca de 80% dos hipertensos estão fora da meta do controle de pressão. “Ou não tomam o medicamento regulamente ou não tomam na dosagem correta.”
Entre os fatores que contribuem para a falta de adesão às drogas está o fato de que a hipertensão é geralmente assintomática. “O paciente não sente nada e por isso não vê a importância de tomar remédio”, diz o cardiologista. Pesa também o fato de o tratamento ser crônico e poder continuar ao longo de toda a vida.
“Existem também crendices acerca dos medicamentos. O homem teme que o remédio interfira no desempenho sexual. A mulher tem maior aderência ao tratamento, mas teme ganhar peso ou alterações de pele.”
"As pessoas têm que se conscientizar que hipertensão é uma doença silenciosa que mata ou traz consequências muito ruins para coração, cérebro e rins", diz o cardiologista Roberto Kalil 
"Se um dia, daqui algumas décadas, depois de estudos experimentais, tiver uma vacina que controle a pressão, você reduziria em grande parte a mortalidade da população por derrame cerebal e infarto", completa Kalil.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/05/vacina-em-desenvolvimento-pode-controlar-pressao-por-seis-meses.html

Dez catástrofes naturais que no futuro próximo deverão ocorrer

Todos os anos, nos deparamos com notícias de novos furacões, tornados, terremotos e outros desastres naturais atingindo o mundo. Embora algumas áreas sejam afetadas com mais frequência por estas catástrofes naturais do que outras, a maioria das pessoas teme condições meteorológicas extremas – aqui no Brasil, podemos não ter vulcões entrando em erupção, mas sofremos constantemente com enchentes, deslizamentos e secas.
Os cientistas que estudam essas catástrofes têm previstos grandes tempestades e outras ocorrências há séculos. Dentro do século XXI, muitos fizeram previsões de grandes eventos que devem ocorrer nos futuros próximo e distante. Abaixo, estão dez desastres naturais que, de acordo com evidências científicas, podem ocorrer a qualquer momento.

10. Incêndios florestais – EUA, 2015-2050

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Cientistas ambientais da Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas (SEAS) de Harvard preveem que, até 2050, os incêndios sazonais que ocorrem nos EUA durarão três semanas a mais, produzirão duas vezes mais fumaça e queimarão uma área maior a cada ano. Ao mesmo tempo, o Instituto Norte-Americano de Pesquisa Geológica e o Serviço Florestal do país registraram que, desde 1999, a área queimada por incêndios florestais nos EUA triplicou de 2,2 para 6,4 milhões por ano, o que significa que muito mais do país estará em chamas em um futuro próximo.
O que conduziu a este dramático aumento no risco de incêndio? A resposta, de acordo com a SEAS, é a mudança climática gradual, o que elevou a temperatura da Terra, criando condições que geram incêndios maiores e mais ferozes. Loretta J. Mickley, pesquisadora sênior de química atmosférica da Escola, afirmou que a temperatura será o maior determinante de futuros incêndios. Quanto mais quente, mais provável é que um incêndio vá começar. Ironicamente, o problema foi exacerbado por algumas campanhas que queriam extinguir todos os incêndios florestais, interrompendo o ciclo natural de incêndios que limpa a vegetação rasteira das florestas. Com 30 mil a 50 mil incêndios florestais previstos para ocorrer anualmente, os EUA poderão em breve estar enfrentando sua própria versão do Inferno na Terra.

9. Explosão do Vulcão Bardarbunga – Islândia, 2014

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Ok, não está no futuro, mas esta previsão se concretizou algumas semanas depois ter sido feita.
Em agosto de 2014, o Escritório Meteorológico Islandês aumentou o nível de risco para uma possível erupção do Bardarbunga, um vulcão localizado na segunda montanha mais alta da Islândia. O aumento deveu-se a centenas de terremotos que ocorreram ao redor do local ao longo de vários dias, um forte sinal de uma possível erupção vulcânica. Os cientistas começaram a prever o que poderia ocorrer se Bardarbunga entrasse em erupção. Alguns disseram que o gelo ao redor do vulcão iria derreter, provocando inundações. Outros disseram que poderia causar erupções adicionais ao longo de fissuras de 100 metros de comprimento no sudoeste da Islândia, acordando o vulcão Torfajokull, que iria destruir vários grandes rios que servem como fonte de energia hidrelétrica no país.
Em 23 de agosto de 2014, o vulcão entrou em erupção debaixo da geleira Dyngjujokull. Ao longo da próxima semana, milhares de terremotos ocorreram perto do Bardarbunga e na área ao redor, e em 31 de agosto, sua fissura Holuhraun entrou em erupção. A fissura Holuhraun irrompeu por seis meses, terminando de expelir material vulcânico oficialmente em 28 de fevereiro de 2015. A fissura liberou a cada cinco minutos, em média, lava suficiente para encher um estádio de futebol americano. No final, o vulcão produziu 1,5 quilômetros cúbicos de lava e criou um campo de lava de 86 quilômetros quadrados, tornando a erupção do Bardarbunga de 2014 a maior erupção islandesa desde a da fissura Laki de Bardarbunga em 1783.

8. Megaterremoto – Chile, 2015-2065

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Em 1 de abril de 2014, um terremoto de magnitude 8,2 ocorreu a 97 quilômetros da costa noroeste de Chile, perto da cidade de Iquique, causando deslizamentos de terra e um tsunami que atingiu a costa. Este terremoto criou a possibilidade de um terremoto ainda maior atingir o país em um futuro próximo, devido à localização do tremor.
O terremoto de Iquique surgiu de uma zona de subducção, onde uma placa tectônica, a Placa de Nazca, está mergulhando debaixo de outra, a Placa Sul-Americana. Esta zona de subducção se encontra dentro do “Anel de Fogo”, um arco no Pacífico contendo 75% dos vulcões ativos do mundo, o que causa grande parte da atividade sísmica do mundo. Quando uma placa tectônica se desloca sob outra, as falhas podem ser submetidas a grandes quantidades de estresse, e qualquer liberação de tensão gera atividade sísmica, ou seja, terremotos. O de abril de 2014 foi um “megaterremoto”, ou um grande terremoto causado pela liberação de tensão de uma zona de subducção. Somente 33% da tensão na falha foi aliviada, deixando o resto para ser dispensado ​​num futuro próximo.

7. Terremoto gêmeo – Japão, 2017

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Masaaki Kimura, sismólogo e professor emérito de geologia submarina na Universidade de Ryukyus, no Japão, está prevendo que outro terremoto de magnitude 9,0, muito parecido com o terremoto de Tohoku de 2011, ocorrerá no país em 2017. Em 11 de março de 2011, o terremoto de magnitude 9,0 atingiu Tohoku a 372 km da costa nordeste de Tóquio e criou um tsunami com ondas de 9 metros que atingiram o Japão. Kimura afirmou que ele previu o terremoto de Tohoku quatro anos antes do acontecido, mas a sua previsão e as evidências foram ignoradas pelo Congresso de Ciência do Pacífico.
Suas hipóteses são baseadas em seu conceito de “olhos de terremoto”, regiões que têm muitos pequenos terremotos que são comumente ignorados. O especialista acredita que esses olhos de terremoto são os melhores preditores de onde e quando um grande terremoto ocorrerá. Esses indicadores são uma parte de seu método de previsão de terremotos a curto prazo de quatro etapas, apelidado de “método de Kimura”. Ele é atualmente o único método de previsão de terremotos em uso, no entanto, não foi bem testado por seus pares científicos.
Kimura acredita que o novo terremoto começará nas Ilhas Izu e terá uma magnitude de 9,0. Este também causaria um tsunami que atingiria o Japão de uma forma muito semelhante ao de Tohoku.

6. Erupção do Monte Fuji – Japão, 2015-2053

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Quando o terremoto de Tohoku mudou a massa terrestre do Japão, 20 dos 110 vulcões ativos no país mostraram aumento da atividade sísmica, levando especialistas a acreditar que um deles pode entrar em erupção a qualquer momento. A Agência Meteorológica do Japão monitora a atividade sísmica e vulcões ativos no Japão. Destes 110 vulcões, 47 são considerados “ativos”, o que significa que surgiram nos últimos 10 mil anos e/ou vomitam gases. Os cálculos mostram que o Japão deve ter uma grande erupção vulcânica a cada 38 anos. Atualmente, 15 “eventos vulcânicos” acontecem anualmente.
Na lista dos 47 vulcões ativos japoneses está o Monte Fuji, o mais alto vulcão do Japão com 3.773 metros de altura. Em julho de 2014, uma equipe científica francesa e japonesa divulgou um relatório afirmando que o Fuji é um dos vulcões mais susceptíveis de entrar em erupção, causando preocupação para muitos cidadãos japoneses. O Monte Fuji está localizado a apenas 100 km de Tóquio. Se entrasse em erupção, seria necessário fazer a evacuação de emergência de 750 mil pessoas de Tóquio. A cidade provavelmente ficaria coberta de cinzas.

5. Terremoto e tsunami – Oregon, 2015-2065

desastres naturais previstos 5
Pelos esforços conjuntos de mais de 150 peritos voluntários, a Comissão Consultiva de Política de Segurança Sísmica de Oregon prevê que um terremoto de magnitude entre 8 e 9 e um tsunami subsequente irá ocorrer ao largo da costa do estado norte-americano do Oregon, nos próximos 50 anos. As grandes questões são: quando isso vai acontecer exatamente e se o Oregon vai estar preparado.
A possível fonte dessa catastrófica combinação de terremoto e tsunami é a zona de subducção de Cascadia, uma rachadura de 1.287 quilômetros a 97 km da costa do Oregon. As placas tectônicas continentais de Juan de Fuca e Norte-Americana criam esta zona de subducção, que é considerada a “mais silenciosa do mundo”. Porém, atualmente acredita-se que ela esconda um dos maiores eventos sísmicos do século. Esta ocorrência está prevista desde 2010; a Comissão afirma agora que isso vai ocorrer, inevitavelmente. Este terremoto e tsunami previsto mataria mais de 10 mil pessoas, possivelmente dividiria partes da Costa Oeste e custaria 32 bilhões dólares em danos aos EUA.

4. Submersão da Costa Leste – EUA, 2050-2100

East Coast Begins To Clean Up And Assess Damage From Hurricane Sandy
Em outubro de 2012, o furacão Sandy deixou várias cidades debaixo d’água e, devido à sua força, é considerada uma tempestade de aberração que só ocorreria uma vez a cada 700 anos, de acordo com a NASA. No entanto, as tendências atuais do nível do mar ao longo da costa leste dos Estados Unidos podem deixar as principais cidades da região debaixo d’água até 2050.
Um estudo de 2012 feito pelo professor emérito do Instituto de Ciência Marinha de Virginia John Boon afirmou que mudanças significativas no nível do mar ao longo da costa leste de Key West, na Flórida, até Newfoundland, no Canadá, começaram por volta de 1987. Seu estudo mostra que o nível do mar está aumentando 0,3 milímetros por ano. Este estudo se encaixa em outro, do Instituto Norte-Americano de Pesquisa Geológica, realizado por cientistas na Flórida, que afirma que o nível do mar da costa leste está aumentando três ou quatro vezes mais rápido do que em qualquer outro lugar no mundo.
Atualmente, as zonas costeiras no nordeste dos EUA são consideradas em maior risco devido aos maiores valores de propriedade e zonas costeiras construídas em lugares como Nova York, que podem ser inundadas em 2050. O nível do mar de Nova York deverá aumentar 79 centímetros até 2050, deixando 25% da cidade em perigo de se transformar em uma planície de inundação. Cerca de 800 mil pessoas vivem na zona alvo de inundação. Em 2050, 97% das usinas de Nova York vão estar lá também. É por isso que o ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg propôs um sistema de inundação de US$ 20 bilhões para a cidade em 2013, antes de deixar o cargo, mas este plano não foi posto em ação.

3. O maior tsunami já visto – Caribe, data desconhecida

desastres naturais previstos 3
Se você se assustou com os desastres que já mostramos, prepare-se que o pior ainda está por vir. Simon Day, da University College London, e Steven Ward, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, preveem que o vulcão Cumbre Vieja, nas Ilhas Canárias, vá entrar em erupção e criar o maior tsunami da história. Em seu artigo conjunto sobre o tema, lançado em 2001, Day e Ward levantaram a hipótese de que uma ruptura na estrutura do vulcão ocorreu durante sua última erupção, fazendo com que o lado esquerdo tenha se tornado particularmente instável.
Se o Cumbre Vieja entrar em erupção novamente, o seu lado esquerdo se transformaria em um deslizamento de terra que causaria o maior tsunami na história da humanidade. Eles deduziram que a onda monstruosa avançaria a 800 quilômetros por hora, com 100 metros de altura em seu primeiro impacto com a terra, e chegaria à Flórida nove horas depois de ser criada. Day e Ward preveem que tsunamis atingiriam lugares distantes entre si como a Inglaterra, a Flórida e o Caribe.
Vale notar, no entanto, que essa é a pior situação possível. Se um deslizamento de terra causado por uma erupção na Cumbre Vieja vier a acontecer, é mais provável que toda aquela massa de terra não cairia no mar de uma só vez. Um deslizamento de terra mais fragmentado poderia não causar um tsunami recorde. No entanto, se o seu próximo investimento imobiliário vai ser uma casa na costa do sul dos EUA, da Inglaterra ou do Caribe, pode ser uma boa reconsiderar a ideia.

2. O “Big One” – Califórnia, 2015-2045

desastres naturais previstos 2
O Serviço Geológico dos EUA aumentou a probabilidade de um terremoto de magnitude 8 ou maior atingir a Califórnia nas próximas décadas. O “Big One” refere-se ao terremoto que muitos californianos estavam esperando com a respiração suspensa durante anos. Cientistas afirmam que um terremoto de magnitude 8 ou maior tem uma chance de 7% de ocorrer nos próximos 30 anos. As chances da região ser atingida por um terremoto de magnitude entre 6,5 e 7 sobe para 30%.
Se fosse para esse fenômeno acontecer, a causa mais provável seria a ruptura da falha de San Andreas, que vai do interior do sul da Califórnia até Los Angeles, mas há alguma especulação quanto a falha ser o epicentro do tremor. Alguns relatórios especificam que o Big One se originará da falha de Hayward, próxima da área da baía de San Francisco.
Não importa de onde o terremoto vier, a previsão é de que ele devaste toda a Califórnia e outras partes da Costa Oeste. Um “cenário realista de crise” utilizado para o planejamento de emergência foi criado por 300 cientistas e detalha a ocorrência e os danos do terremoto através de projeções de computador baseadas em dados históricos. O computador prevê que o terremoto irá produzir ondas de choque que viajariam a 11,6 mil quilômetros por hora, danificando gravemente as principais rodovias e prédios. No geral, a maior preocupação para qualquer terremoto de grande impacto são os incêndios, devido à quantidade de vegetação seca que poderia transformar qualquer pequeno incêndio em um inferno de fogo.
A Casa Branca concedeu US$ 5 milhões a uma equipe da Universidade de Tecnologia da Califórnia, da Universidade da Califórnia em Berkeley e da Universidade de Washington, que está desenvolvendo um sistema de alerta precoce de terremoto para informar as pessoas um minuto antes de um terremoto atingir o estado. Atualmente, o sistema só é capaz de lançar um alerta 10 segundos antes do início de um terremoto.

1. Grande tempestade solar – 2015-2025

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O maior desastre natural que poderia afetar a Terra no futuro próximo nem sequer nasceria no nosso planeta; ele vem do sol.
O sol tem um “ciclo de atividade”, o que significa que tem diminuição ou aumento da atividade, tais como erupções solares e manchas solares, dependendo do seu tempo em um ciclo particular. A grande explosão mais recente da atividade solar ocorreu em julho de 2012, quando uma ejeção de massa coronal (EMC) passou pela órbita da Terra e acertou a estação espacial STEREO-A. Uma tempestade solar geralmente tem uma labareda solar, altos níveis de radiação UV, partículas energéticas que destroem os componentes eletrônicos cruciais de satélites e muitas EMCs. A labareda solar de 2012 atingiu a estação espacial, mas foi apenas uma semana de diferença que evitou com que ela atingisse a Terra.
Esse golpe de sorte da Terra pode não se repetir no futuro próximo, de acordo com Pete Riley, cientista do Instituto de Ciência Preditiva. Depois de analisar os registros de tempestades solares dos últimos 50 anos, seus cálculos concluíram que há uma chance de 12% de uma grande tempestade solar atingir a Terra nos próximos 10 anos. Se isso vier a acontecer, interferiria potencialmente com sistemas de rádio, GPS e comunicações por satélite, afetando o uso de milhões de produtos eletrônicos em todo o mundo. Redes de energia também seriam afetadas devido à sobretensão provocada pelas partículas energéticas, possivelmente causando grandes apagões em todo o mundo – de forma semelhante ao que ocorreu em Quebec em 1989. Os custos econômicos são estimados em US$ 1 a 2 trilhões no primeiro ano do impacto, sendo que uma recuperação completa levaria entre 4 e 10 anos, de acordo com o Conselho Nacional de Pesquisa.
Mesmo que essa catástrofe ocorra, segundo o pesquisador Robert Rutledge e o escritório de previsão do Centro de Previsão do Clima Espacial da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA, ela pode não ser tão impactante como alguns estão prevendo. Mais uma vez, as previsões que estão sendo feitas abordam o ponto de vista da “pior situação possível” e são apenas uma advertência. Dito isto, as grandes empresas de energia e serviços de emergência em todo o mundo estão cientes dos efeitos da atividade solar e estão investindo pesadamente para se defender contra eles. 

Fonte: http://hypescience.com/10-catastrofes-naturais-que-devem-estar-no-nosso-futuro-proximo/

Cientistas revertem envelhecimento de células humanas

pesquisa reversao envelhecimentoHá muito tempo cientistas tentam descobrir se o envelhecimento pode ser adiado ou mesmo revertido. Agora, mais um passo foi dado nessa direção.
O professor Jun-Ichi Hayashi, da Universidade de Tsukuba, no Japão, mostrou que é possível reverter o envelhecimento pelo menos em uma linha de células humanas. 
A regulação de dois genes envolvidos com a produção de glicina foi em parte responsável por algumas das características desse envelhecimento.

Velha teoria em cheque

Hayashi e sua equipe fizeram esta descoberta no processo de abordar questões controversas em torno de uma teoria popular do envelhecimento.
A teoria mitocondrial do envelhecimento propõe que os defeitos mitocondriais associados com a idade são controlados pela acumulação de mutações no DNA mitocondrial. A acumulação destas mutações é ligada a um tempo de vida reduzido e início precoce de características relacionadas com o envelhecimento, tais como o peso e a perda de cabelo, curvatura da coluna vertebral e osteoporose.
No entanto, os japoneses têm realizado pesquisas que os levaram a propor que os defeitos mitocondriais associados à idade não são controlados pelo acúmulo de mutações, e sim por outra forma de regulação genética.

Análise mitocondrial

Os cientistas analisaram a função das mitocôndrias em linhas de células de fibroblastos humanos derivadas de jovens (com idade variando de um feto a 12 anos de idade) e idosos (com idade variando de 80 a 97 anos de idade).
Em seguida, compararam a respiração mitocondrial e a quantidade de danos no DNA nas mitocôndrias dos dois grupos, esperando que a respiração fosse reduzida e os danos do DNA maiores nas células do grupo idoso.
Enquanto os idosos tinham mesmo respiração reduzida, não houve diferença na quantidade de danos no DNA entre os grupos. Isso levou os pesquisadores a sugerir que a regulação epigenética é que poderia ser responsável pelos efeitos associados à idade observados na mitocôndria.

Regulação epigenética

Regulação epigenética são alterações, como a adição de estruturas químicas ou proteínas, que alteram a estrutura física do DNA, resultando na ativação ou desligamento de genes. Ao contrário das mutações, estas mudanças não afetam a própria sequência de DNA.
Para testar sua teoria de que a regulação epigenética é que estava envolvida com o envelhecimento das células, os cientistas reprogramaram linhas celulares derivadas de fibroblastos humanos de jovens e idosos a um estado semelhante a célula estaminal embrionária.
Essas células então se tornaram fibroblastos novamente, e sua função respiratória mitocondrial foi examinada. Incrivelmente, os defeitos associados à idade tinham sido revertidos – todos os fibroblastos tinham taxas de respiração comparáveis aos da linha celular de fibroblastos fetais, independentemente do fato de serem derivados de jovens ou idosos.
Isto indica que o processo de envelhecimento na mitocôndria é controlado por regulação epigenética, não por mutações.

Brincando com os genes certos

O próximo passo foi definir que genes podem ser controlados epigeneticamente, resultando em defeitos mitocondriais associados à idade. Dois genes que regulam a produção de glicina nas mitocôndrias, CGAT e SHMT2, foram encontrados.
Ao alterar a regulação destes genes, os pesquisadores repararam a função mitocondrial nas linhas de células de fibroblastos – por exemplo, em 10 dias, conseguiram restaurar a função respiratória das mitocôndrias do participante de 97 anos de idade.

No futuro

Agora que eles sabem que a regulação epigenética controla defeitos de respiração associados à idade em linhas de células de fibroblastos humanos, os pesquisadores querem descobrir se a regulação epigenética também pode controlar o envelhecimento nos seres humanos.
Em caso positivo, novas terapias como suplementos de glicina podem dar a população mais velha um novo sopro de vida. 

Fonte: http://hypescience.com/cientistas-reverteram-o-envelhecimento-de-celulas-humanas/

O que deve saber sobre o cancro do colo do útero

Sabia que quatro em cinco mulheres podem vir a ter cancro do colo do útero? E que este cancro é “muito previsível”, logo facilmente rastreável? Isso mesmo explicou a médica oncologista Sónia Rego, da Sociedade Portuguesa de Ginecologia, esta quinta-feira, na TVI24, naquele que é o Dia Internacional da Saúde Feminina.
“O cancro do colo do útero é um cancro previsível. Sabemos de antemão qual é o fator que vai acabar por se desenvolver, que é a infeção pelo vírus HPV [vírus do papiloma humano]. Esta infeção está presente em quatro de cada cinco mulheres ao longo da sua vida”, explicou a clínica. Uma elevada incidência que associada ao facto de ser uma doença silenciosa tornam o rastreio um meio de diagnóstico fundamental, defendeu Sónia Rego.

“Não quero com isto alarmar as mulheres, porque, a maior parte acaba por ter resistência ao vírus, o próprio organismo consegue defender-se e combate-lo. Mas algumas mulheres, por mecanismos que não são ainda de todo conhecidos, acabam por desenvolver cancro do colo do útero e isso pode demorar entre cinco a 20 anos. Portanto, a importância de fazer um rastreio é crucial. Hoje em dia, com os avanços da medicina, temos testes à nossa disposição altamente sensíveis e específicos para a deteção do HPV e é isso que queremos alertar”, argumentou.
“Como oncologista, recebo mulheres muitas vezes já em fase avançada da doença quando estamos a falar de um cancro que é altamente previsível e altamente mortal. Morre uma mulher por dia e isso é muito para este cancro”, insistiu.

A médica alertou, ainda, as mulheres que optaram pela vacina para não prescindirem do rastreio, porque há suptipos do vírus HPV que não são imunizados pela vacina.

“O HPV é responsável por 99% dos cancros do colo do útero. Se uma mulher tem HPV, a probabilidade de vir a ter cancro existe, pelo que a realização do rastreio, nomeadamente do teste molecular, é necessária para tratar atempadamente a infeção. E mesmo quem tomou a vacina tem de fazer o rastreio, já que convém ser dada antes do início da atividade sexual. O vírus do HPV tem muitos subtipos, sabemos quais são os mais frequentes que provocam cancro do colo do útero mas há outros que não são abrangidos pela vacina. O que se deve fazer é a vacina e o rastreio, que não é só o exame Papanicolau. A partir dos 30 é importante a realização de um teste mais específico, porque estamos a falar de uma doença silenciosa”, concluiu.

Fonte: http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/hpv/o-que-deve-saber-sobre-o-cancro-do-colo-do-utero

Descobertos-fosseis-de-nova-especie-humana-

Os fósseis de duas mandíbulas e um maxilar com 3,5 milhões de anos estavam perto do sítio onde foi encontrado, em 1974, o esqueleto da famosa Lucy. 
 
Fósseis descobertos na região de Afar, na Etiópia, revelam a existência de um novo hominídeo. A descoberta foi anunciada esta quarta-feira num artigo publicado na revista "Nature". 
De acordo com a equipa liderada por Yohannes Hailer-Selassie, do Museu de História Natural de Cleveland, nos Estados Unidos, os fósseis - duas mandíbulas e um maxilar, com entre 3,3 e 3,5 milhões de anos - descobertos em 2011 na área de Woranso-Mille, na região de Afar, na Etiópia, provam que a nova espécie de australopiteco viveu na mesma região e na mesma altura da famosa Lucy,  uma fêmea da espécie "Australopithecus afarensis".
“Esta nova espécie (...) mostra que havia pelo menos duas espécies de hominídeos contemporâneas na região etíope de Afar a viver entre há 3,3 e 3,5 milhões de anos e é uma confirmação adicional da diversidade taxonómica dos primeiros hominídeos no Leste de África durante a época do Plioceno Médio”, escrevem os cientistas no artigo na "Nature".
Apesar disso, há algumas diferenças entre Lucy, cujo esqueleto foi encontrado em 1974, e a nova espécie ("Australopithecus deyiremeda", assim designada pelos investigadores), que teria, defendem os cientistas, dentes mais pequenos, o que provavelmente se devia ao facto de ingerirem alimentos diferentes.
Em comunicado, Yohannes Haile-Selassie defendeu que descoberta "eleva o debate em torno da diversidade de hominídeos a outro nível". "Alguns dos nossos colegas vão mostrar-se céticos em relação a esta nova espécie, o que acaba por ser normal. No entanto, acho que chegou a altura de olharmos para as primeiras fases da nossa evolução com mente aberta e avaliar cuidadosamente as evidências fósseis atualmente disponíveis em vez de as rejeitar em virtude de hipóteses preestabelecidas", referiu o investigador, citado pelo "Washington Post". 
Durante muito tempo pensou-se que as diferentes espécies pré-humanas viveram em diferentes alturas, uma sucedendo a outra. Hoje já se sabe que há três e quatro milhões de anos coexistiram vários hominídeos, tese desenvolvida a partir da descoberta dos fósseis do "Australopithecus bahrelghazali", em 1995, no Chade e do "Kenyanthropus platyops", em 1998, no Quénia. Ambas as espécies viveram há cerca de 3,5 milhões de anos no Leste de África, ou seja, na mesma altura e região de Lucy.

Fonte: http://expresso.sapo.pt/internacional/2015-05-28-Descobertos-fosseis-de-nova-especie-humana-
 

Cientistas desenvolvem anti-corpo artificial para combater leucemia

Cientistas desenvolvem anticorpo artificial para combater leucemiaUm anticorpo artificial demonstrou a sua eficácia em ratos para eliminar células cancerígenas, o que representa um avanço na imunoterapia para tratar a leucemia mieloide aguda, segundo um estudo publicado na revista científica Science Translational.

O anticorpo MGD006 altera as células T para combater este tipo de leucemia, que é muito difícil de tratar e carece de um tratamento efectivo.

As células T são um tipo de célula imunológica cuja função é reconhecer substâncias estranhas na superfície de outras células e matá-las, para o que produzem substâncias solúveis que têm efeitos sobre tumores e células infectadas com vírus.

A leucemia mieloide aguda é um tipo de cancro produzido nas células da linha mielide dos leucócitos, que se caracteriza pela rápida proliferação de células anormais que se acumulam na medula óssea e interferem na produção de glóbulos vermelhos normais.

Trata-se do tipo de leucemia aguda mais comum em adultos e a sua incidência aumenta com a idade, embora seja uma doença relativamente rara a nível global.

As imunoterapias testadas até agora centraram-se no antígeno CD123, com presença excessiva nesta leucemia e outros tipos de cancro.

O anticorpo MGD006, desenvolvido pelo cientista Gurunadh Chichili e a sua equipa, funde fragmentos de dois anticorpos diferentes: um para o antígeno CD123 da leucemia e outro para o antígeno CD3 das células T.

Numa semana de tratamento contínuo, o anticorpo eliminou as células com leucemia em ratos e, aplicado durante quatro semanas em macacos, os animais não experimentaram efeitos colaterais graves.

Fonte: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=775032

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Cicatriz de 600 mil quilômetros envolve o disco ssolar - Risco de E.M.C direccionado à Terra

Nos últimos dias, um gigantesco filamento de plasma está tomando conta da face visível do Sol. A feição é gigantesca e caso se rompa poderá ejetar bilhões de toneladas de massa coronal em direção à Terra.

Embora os filamentos solares sejam uma paisagem típica da cromosfera solar, sempre que eles atingem tamanhos gigantes e se voltam para a Terra as preocupações aumentam, pois caso se rompam podem provocar violentas tempestades geomagnéticas aqui na Terra.
Nesta imagem, registrada na manhã de quarta-feira através do Observatório Solar Apolo11 vemos uma enorme feição desse tipo, apontada em direção à Terra. A trilha tem cerca de 600 mil quilômetros de extensão e em algumas localidades pode ultrapassar 100 mil quilômetros de altura.

O que é um Filamento

Um filamento solar é uma espécie de trilha de plasma que se forma na região da cromosfera e que se mantêm contida pela ação dos intensos campos magnéticos que envolvem o gás.
Normalmente, os filamentos solares são pequenos e ocupam entre 50 mil e 100 mil km de extensão, mas em algumas ocasiões podem crescer muito e formar longas estradas. A espessura varia pouco, quase sempre ao redor de 1000 km de largura, mas podem se erguer a mais de 120 mil km de altura, formando gigantescas cordilheiras de gás incandescente.
As labaredas vistas no limbo do Sol nada mais são que os filamentos vistos contra o fundo negro do espaço. Quando isso acontece passam a se chamar proeminências.

Rompimento

O rompimento de um filamento pode ocorrer por diversos motivos, entre eles alguma instabilidade no campo magnético que o envolve ou então quando a pressão do gás aprisionado se torna tão elevada que o campo magnético não consegue mais contê-lo.
Quando isso acontece, o gás que estava aprisionado se expande abruptamente em direção ao espaço.

Consequências

Se o filamento é pequeno, após a ruptura o gás retorna à superfície do Sol atraído pela intensa gravidade e magnetismo. Caso o filamento seja muito denso ou longo, como neste caso, o gás é arremessado tão violentamente que pode escapar do domínio solar e viajar para muito longe e chegar aos diversos planetas do sistema.

Aqui na Terra

Caso atinjam o nosso planeta, as partículas ejetadas pelo rompimento do filamento podem provocar as chamadas tempestades geomagnéticas, que em sua forma mais branda podem ser vistas na forma das auroras polares.
Quando as tempestades são muito intensas podem causar danos bastante sérios em linhas de transmissão de energia, equipamentos a bordo de satélites e panes em sistemas de comunicação e orientação.

Fonte: http://www.apolo11.com/

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