O pesadelo de muitos pode ser, em breve, uma realidade capaz
de salvar vidas. Quem, em caso de acidente, gostava de ver uma barata a
aproximar-se? Pois na ‘mochila’ do inseto pode estar o socorro mais
rápido, dada a capacidade das baratas para contornarem obstáculos.
Até que Hong
Liang se lembrou de um inseto capaz de resistir à radiação nuclear: a
barata. Mas criar um robô não era solução, teria de se controlar o
inseto, explicou: “Os sistemas robóticos híbridos têm grandes vantagens
sobre os robôs com engenharia convencional. Os sistemas híbridos
permitem usar animais de pequena dimensão, com um sistema sensorial
eficiente e capazes de responder em diversos ambientes”.
Fonte: http://www.ptjornal.com/tecnologia/2015/03/05/video-as-baratas-podem-salvar-vidas.html
Calma,
não precisa de ir buscar a vassoura: estas baratas são ‘controladas’
por via remota. Embora a maioria das pessoas prefira distância destes
insetos, a verdade é que as baratas podem salvar vidas, em especial
quando há acidentes ou desastres naturais que impliquem vasculhar
destroços em busca de sobreviventes.
Neste
tipo de incidentes, a principal dificuldade dos socorristas é conseguir
mover-se por entre os escombros, com o perigo de fazer mover destroços e
provocar o esmagamento de quem se procura ou tenta socorrer.
Para os investigadores da Universidade do Texas A&M (EUA), a
resposta estaria num animal: mas qual? Teria de ser pequeno, rápido,
ágil, controlável e adaptável aos cenários mais adversos, mas nenhum
animal preenchia todos estes requisitos.
Mas
como ‘domesticar’ as baratas para que atuassem como socorristas? Neste
ponto, a resposta estava num estudo, feito por investigadores da
Universidade da Carolina do Norte, sobre o ‘controlo’ destes insetos
através do som. A equipa de Hong Liang criou uma pequena ‘mochila’ que
estimula a barata a seguir determinadas instruções.
As ‘baratas
robotizadas’ ainda não são o presente, como admitiu Hong Liang: “Os
resultados dos testes mostraram que é fundamental um esquema de controlo
mais consistente. O atual sistema implica que o operador tenha um
‘feeback’ visual para saber quais os comandos a enviar à barata. Este
método implica que o operador necessite de grande experiência e de um
contacto visual em permanência”.
Para que as ‘baratas socorristas’ sejam uma realidade, é necessário que a
‘mochila’ inclua muitos acessórios, como câmeras, microfones e outros
equipamentos sensoriais. O problema está na dimensão e no peso destes
aparelhos, até para que a barata se consiga mexer e procurar quem ficou
preso debaixo dos escombros.
Fonte: http://www.ptjornal.com/tecnologia/2015/03/05/video-as-baratas-podem-salvar-vidas.html
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